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sábado, 17 de setembro de 2011

cuidados no manuseio do picc

O PICC tem suas capacidades e limitações, portanto só deve ser manuseado por alguém que tenha recebido treinamento em seu cuidado e manutenção. Hadaway (1991) diz que o PICC requer treinamento especial para sua colocação e manutenção, recomendando que qualquer profissional clínico (enfermeiro ou médico) deva receber treinamento específico. Segundo o mesmo autor, é imperativo que o enfermeiro possua total conhecimento da posição anatômica e estruturas das maiores veias associadas ao sistema venoso central. Esse conhecimento ainda é mais importante em se tratando de cateteres de silicone devido a fragilidade do material. As informações que se seguem, baseiam-se nas melhores formas de manipulação embasadas em protocolos hospitalares e literatura específica. As instruções dos fabricantes são as melhores fontes de informação acerca da utilização específica de cateteres de cada marca. É essencial que se cumpram as diretrizes e normas de cada instituição.



cuidados básicos

  • Não segure o catéter com pinça muito apertada. Pinças, clamps e instrumentos cortantes podem danificar o mesmo.
  • Nunca force a retirada do estilete que pode danificar o cateter.
  • Nunca colar fita adesiva diretamente no cateter, pois compromete sua integridade.
  • Nunca use cateter de silicone para administrações de volumes em alta pressão, pois pode ocorrer o rompimento do cateter.
  • Não verifique pressão  nem garroteie o membro onde está inserido o catéter.

cuidados imediatos após a inserção do picc

Não é recomendado o início da ministração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia;
Fazer os registros na ficha de protocolo de instalação e manutenção do PICC.

cuidados com a troca de curativos no local de inserção do picc

    Os curativos de PICC tem duas funções: criar um ambiente de proteção no local da inserção e evitar seu deslocamento ou migração.
    Os curativos devem ser trocados usando técnica asséptica apropriada, que inclui a utilização de máscara, luva estéril e material para curativo, não utilizando soluções alcoólicas ou pomadas antimicrobianas no sítio de inserção.
    Recomenda-se a utilização de um curativo transparente estéril, pois permite a inspeção local contínua da inserção do cateter. O curativo deve ser trocado a cada 24 horas após a inserção do cateter e conseguinte a cada 7 dias, exceto na presença de sujidade, descolamento do curativo, presença de sangramento local ou situações que ameacem a integridade do local de inserção.
    Todos os curativos devem ser etiquetados com clareza, identificando a data e a hora da troca. Essa anotação deverá ser feita em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem;
Antes de trocar o curativo, verifique se há eritema, exsudato ou edema. Apalpe delicadamente em torno do local da inserção para sentir se a área está sensível.
    Realize a medida da circunferência superior e inferior do membro onde está inserido o PICC e anote a medida em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem. Caso a circunferência do braço aumente 2cm ou mais, opde ser um sinal de trombose e o médico deverá ser imediatamente comunicado.
    Verifique e anote a posição do cateter para certificar-se que não houve migração. Não insira o restante do cateter novamente. Caso o cateter tenha migrado talvez a extremidade não esteja na posição adequada, devendo ser realizado RX para a verificação de sua posição.

cuidados com a permeabilização do picc

    A integridade do cateter exige técnicas de lavagem (flushing) apropriados. As seringas menores que 5 ml podem ser nocivas a integridade do cateter, gerando pressões capazes de rompê-lo; OBS-É CORRETO O USO DE SERINGA DE 10ML.
    É recomendado a realização de um flushing com água destilada a cada 6-8 horas para permeabilizar o interior do cateter, eliminando problemas com a incompatibilidade entre medicações (precipitações químicas); OBS-ISSO VAI DEPENDER DO PROTOCOLO DE CADA INSTITUIÇÃO,PERMEABILIZAR COM ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO Á 0,9% .
    Quando o cateter for usado em terapia intermitente, a heparinização do PICC implicará em quantidade, concentração e intervalos de tempo de permeabilização apropriados. A Intravenous Nurses Society (INS), recomenda para uma heparinização correta, volumes de lavagem com o dobro do volume de flushing do cateter, acrescido do voluem dos dispositivos adicionais, como mostra a tabela a seguir:

Um comentário:

  1. este texto é do site,http://cateterpic.webnode.com.br/complicacoes-sistemicas/,legal conferir é muito interessante, esqueci de mencionar o site antes de editar,desculpa

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