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sexta-feira, 22 de junho de 2012

BOM DIA.
APÓS MUITO TEMPO VOLTEI.
QUERO REINICIAR MEU TRABALHO, CONTO COM A COLABORAÇÃO DE TODOS VOLTAREI  A PESQUISAR, E A DIVIDIR COM VOCÊS MEU ACHADOS.
ESTOU TRISTE COM O TIPO DE ENSINO QUE AS ESCOLAS DE ENFERMAGEM ESTÃO  PROPORCIONANDO AOS NOVOS FORMANDOS. ENTÃO ESPERO AQUI PODER AJUDAR. VOLTO EM BREVE PARA DEIXAR ALGO NOVO AQUI.

sábado, 17 de setembro de 2011

cuidados no manuseio do picc

O PICC tem suas capacidades e limitações, portanto só deve ser manuseado por alguém que tenha recebido treinamento em seu cuidado e manutenção. Hadaway (1991) diz que o PICC requer treinamento especial para sua colocação e manutenção, recomendando que qualquer profissional clínico (enfermeiro ou médico) deva receber treinamento específico. Segundo o mesmo autor, é imperativo que o enfermeiro possua total conhecimento da posição anatômica e estruturas das maiores veias associadas ao sistema venoso central. Esse conhecimento ainda é mais importante em se tratando de cateteres de silicone devido a fragilidade do material. As informações que se seguem, baseiam-se nas melhores formas de manipulação embasadas em protocolos hospitalares e literatura específica. As instruções dos fabricantes são as melhores fontes de informação acerca da utilização específica de cateteres de cada marca. É essencial que se cumpram as diretrizes e normas de cada instituição.



cuidados básicos

  • Não segure o catéter com pinça muito apertada. Pinças, clamps e instrumentos cortantes podem danificar o mesmo.
  • Nunca force a retirada do estilete que pode danificar o cateter.
  • Nunca colar fita adesiva diretamente no cateter, pois compromete sua integridade.
  • Nunca use cateter de silicone para administrações de volumes em alta pressão, pois pode ocorrer o rompimento do cateter.
  • Não verifique pressão  nem garroteie o membro onde está inserido o catéter.

cuidados imediatos após a inserção do picc

Não é recomendado o início da ministração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia;
Fazer os registros na ficha de protocolo de instalação e manutenção do PICC.

cuidados com a troca de curativos no local de inserção do picc

    Os curativos de PICC tem duas funções: criar um ambiente de proteção no local da inserção e evitar seu deslocamento ou migração.
    Os curativos devem ser trocados usando técnica asséptica apropriada, que inclui a utilização de máscara, luva estéril e material para curativo, não utilizando soluções alcoólicas ou pomadas antimicrobianas no sítio de inserção.
    Recomenda-se a utilização de um curativo transparente estéril, pois permite a inspeção local contínua da inserção do cateter. O curativo deve ser trocado a cada 24 horas após a inserção do cateter e conseguinte a cada 7 dias, exceto na presença de sujidade, descolamento do curativo, presença de sangramento local ou situações que ameacem a integridade do local de inserção.
    Todos os curativos devem ser etiquetados com clareza, identificando a data e a hora da troca. Essa anotação deverá ser feita em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem;
Antes de trocar o curativo, verifique se há eritema, exsudato ou edema. Apalpe delicadamente em torno do local da inserção para sentir se a área está sensível.
    Realize a medida da circunferência superior e inferior do membro onde está inserido o PICC e anote a medida em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem. Caso a circunferência do braço aumente 2cm ou mais, opde ser um sinal de trombose e o médico deverá ser imediatamente comunicado.
    Verifique e anote a posição do cateter para certificar-se que não houve migração. Não insira o restante do cateter novamente. Caso o cateter tenha migrado talvez a extremidade não esteja na posição adequada, devendo ser realizado RX para a verificação de sua posição.

cuidados com a permeabilização do picc

    A integridade do cateter exige técnicas de lavagem (flushing) apropriados. As seringas menores que 5 ml podem ser nocivas a integridade do cateter, gerando pressões capazes de rompê-lo; OBS-É CORRETO O USO DE SERINGA DE 10ML.
    É recomendado a realização de um flushing com água destilada a cada 6-8 horas para permeabilizar o interior do cateter, eliminando problemas com a incompatibilidade entre medicações (precipitações químicas); OBS-ISSO VAI DEPENDER DO PROTOCOLO DE CADA INSTITUIÇÃO,PERMEABILIZAR COM ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO Á 0,9% .
    Quando o cateter for usado em terapia intermitente, a heparinização do PICC implicará em quantidade, concentração e intervalos de tempo de permeabilização apropriados. A Intravenous Nurses Society (INS), recomenda para uma heparinização correta, volumes de lavagem com o dobro do volume de flushing do cateter, acrescido do voluem dos dispositivos adicionais, como mostra a tabela a seguir:

catéter picc




introdução

    O PICC é considerado por muitos autores como um dispositivo de acesso vascular seguro por permitir a administração de fluidos e medicamentos que não podem ser infundidos em veias periféricas diretamente na circulação central. Tornou-se o dispositivo intravascular de longa permanência mais difundido nas áreas de enfermagem intensiva e neonatal.
    As vantagens relativas à terapia com a utilização do PICC são:
  • benefício de inserção do catéter sob anestesia local;
  • redução do desconforto do paciente, que não passará pelo estresse das múltiplas punções venosas;
  • possibilidade de ser inserido por enfermeiros e à beira do leito;
  • é uma via confiável para administração de antibióticos, nutrição parenteral e quimioterápicos;
  • possui um maior tempo de permanência;
  • apresenta menor risco de contaminação;
  • preservação do sistema venoso periférico;
  • pode ser indicado para terapia domiciliar.
    Além disso, devido à inserção periférica, elimina complicações potenciais como pneumotórax e hemotórax e é de menor custo, se comparado com cateteres centrais inseridos cirurgicamente.
O QUE É PICC

A sigla PICC significa, em inglês,Peripherally Inserted Central Venous Catheter (Cateter Venoso Central de Inserção Periférica). O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial da extremidade, geralmente a veia basilica e progride, por meio de uma agulha introdutora e com a ajuda do fluxo  sangüíneo, até o terço médio distal da veia cava superior, adquirindo características de um cateter central. Este dispositivo possui um ou dois lumens, é longo (20 a 65cm de comprimento), quanto ao calibre varia de 14 a 24 Gauge ou 1 a 5 French (Fr), é flexível, radiopaco, de paredes lisas e homogêneas, feito com material bioestável e biocompatível -como silicone, polietileno ou poliuretano.


domingo, 11 de setembro de 2011

COREN QUE FEIO....

GENTE QUE TERRÍVEL FOI O DIA DE HOJE PARA NÓS OS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM, QUE TRISTE E HUMILHANTE, PAGAMOS TÃO CARO....E .....
LEVEI TRÊS,"3",HORAS PARA FAZER UM  "X", ENCONTREI DESORGANIZAÇÃO E DESCONTENTAMENTO.
EU ESTAVA DE FOLGA, MEU DOMINGO  JÁ ERA, SAI DE CASA AS 09:00HORAS RETORNEI ÁS 16:45, IMAGINO QUEM ESTAVA OU IRIA PARA O PLANTÃO APÓS VOTAR, FAÇO IDEIA DO CAOS DOS HOSPITAIS HOJE.  UF DESABAFEI......RS

sábado, 10 de setembro de 2011

Atuação do enfermeiro no cuidado com o Cateter Central de Inserção Periférica no recém-nascido

Revista Brasileira de Enfermagem REBEn


                                                 INTRODUÇÃO

De 1980 a 2000, intensificaram-se os avanços tecnológicos em terapia intravenosa na Neonatologia,
beneficiando os recém-nascidos (RN) de alto risco que necessitam de um acesso venoso seguro, por um
tempo prolongado, visando à administração de drogas vasoativas e irritantes, soluções hidroeletrolíticas,
nutrição parenteral e antibióticos.
A utilização desta terapêutica apresenta determinadas peculiaridades práticas que vão desde a escolha
do vaso sanguíneo até a manutenção do acesso. Por isso é importante que o enfermeiro tenha conhecimentos
básicos em relação à fisiologia e à anatomia da rede venosa. Após o nascimento, a limitação venosa é
condicionada pelo organismo do RN, ainda em fase de crescimento e desenvolvimento, o que podeinfluenciar no aparecimento de sérios transtornos à manutenção dessa
terapêutica.
O procedimento da punção venosa é uma das práticas mais difíceis de
realizar no neonato. Além disso, a perda do acesso venoso freqüentemente
causa interrupções na infusão de líquidos e eletrólitos, comprometendo a
eficácia da terapêutica. As repetidas venopunções comprometem os vasos
periféricos com certas complicações, que podem ser locais ou sistêmicas,
culminando muitas vezes com a necessidade de uma dissecção venosa(1,2).
Os dispositivos periféricos utilizados são os cateteres montados sobre
agulha, os cateteres periféricos de curta duração e os Cateteres Centrais de
Inserção Periférica (PICC).
No momento atual, os PICCs são indicados para todo RN que necessite
de terapia intravenosa por um período superior a seis dias, sendo que o tempo
de permanência é oito semanas em média(3). A composição do PICC pode
ser de poliuretano ou elastômeros de silicone, que são materiais biocompatíveis,
menos trombogênicos, que dificultam a agregação de microorganismos em
sua parede(3).
Os PICCs são inseridos por enfermeiros capacitados e médicos
neonatologistas habilitados para realizar o procedimento à beira do leito. Estes
dispositivos foram aprimorados para uso em Neonatologia devido ao pequeno
diâmetro do cateter e da flexibilidade do material.
A partir dos anos 90 do século XX, no Brasil, têm-se utilizado cada vez
mais os PICC, principalmente em RNs(1).
Neste contexto, insere-se a terapia intravenosa como recurso terapêutico
para uma clientela específica, que necessita de uma abordagem diferenciada
para a prática da enfermagem neonatal(4).
Diante deste fato, o cuidado com o PICC é garantia de um acesso venoso
confiável para o recém-nascido internado, que necessita da administração de
soluções e medicamentos, cabendo à equipe de enfermagem, cada vez mais,
a capacitação teórica e prática concomitante com o avanço tecnológico
crescente.
2. OBJETIVO
Investigar a atuação do enfermeiro no cuidado com PICC em recémnascidos
de alto risco em uma unidade neonatal.
3. MÉTODO
Trata-se de um estudo do tipo descritivo-exploratório, para avaliar a atuação
dos enfermeiros sobre o uso do PICC. Estes estudos são feitos em campo,
em locais de convívios sociais como hospitais, clínicas, unidades de tratamento
intensivo e comunidades(5).
Selecionou-se a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um
hospital público, credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), composta
por 25 leitos, 12 de alto risco e 13 de médio risco, que é referência para o
atendimento de alto risco.
A população foi composta por 20 enfermeiros lotados na referida unidade.
A amostra foi constituída por todos os 17 enfermeiros assistenciais que
trabalhavam nesta unidade, nos turnos da manhã, tarde e noite, responsáveis
pela manutenção, remoção do cateter e que auxiliam na inserção do PICC,
que é feita por um dos membros da equipe de cateteres, a qual é composta por
duas enfermeiras e duas médicas neonatologistas habilitadas para realizar o
procedimento.
Instrumento de coleta de dados
Os dados foram coletados por meio de um questionário com perguntas
abertas e fechadas nos turnos e horários concordantes com a escala de
trabalho de cada participante. Foram abordadas questões sobre a utilização,
os cuidados e a manutenção do PICC, e foi aplicado nos meses de julho e
agosto de 2004.
Quanto aos aspectos éticos, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da instituição pesquisada atendendo à Resolução 196/96, sobre
pesquisas que envolvem seres – humanos, do Conselho Nacional de Saúde/
Ministério da Saúde, tendo sido aprovado conforme o protocolo nº 072106-04
de 21/07/2004. Solicitamos por escrito mediante termo de livre consentimento
a participação dos enfermeiros no estudo. Foi resguardada a identidade e
preservou-se o anonimato dos participantes.
Os dados foram tratados pela estatística descritiva em números absolutos,
apresentados em quadros e discutidos conforme literatura pertinente ao tema.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período do estudo, foram entrevistadas 17 enfermeiras que atuam no
Serviço de Neonatologia nos diferentes turnos, prestando assistência aos
RNs internados na UTIN e que ficam responsáveis pela monitorização dos
PICC. Em relação à faixa etária, sete está entre 20 a 30 anos, seis entre 31
e 40 anos, quatro acima de 40 anos. Constatamos um perfil de enfermeiros
jovens dentro de um ambiente especializado. Vale ressaltar a importância das
vivências adquiridas com o passar dos anos por parte dos profissionais, uma
vez que as instituições buscam na contratação de recursos humanos,
basicamente, conhecimento, habilidade, saúde e disponibilidade para as
atividades(6).
Em relação ao tempo de formação, encontramos 11 enfermeiras com
menos de 10 anos; seguidas de quatro entre 10 e 20 anos e duas acima de 20
anos. Quando analisamos o tempo de serviço dentro da unidade, encontramos
11 enfermeiras no intervalo menor do que 10 anos seguidas de seis dentro do
intervalo de 10–20 anos. Faz-se necessário um constante incentivo para
manter o entusiasmo dentro de um setor com alto nível de complexidade, onde
o tecnicismo presente não se deve sobrepor ao humano.
Dentre estes, 12 enfermeiros têm curso de especialização, enquanto 05
ainda permanecem somente com a graduação. Diante dos dados, podemos
constatar que a qualificação, apesar das dificuldades como o baixo salário,
jornada de trabalha longa, falta de incentivo das instituições não foi um empecilho
para os que buscam capacitação. Os cursos de especialização têm a finalidade
de aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos de uma área limitada do
saber e da profissão, a fim de capacitar o profissional, tornando-o especializado(7).
No quadro 1 estão apresentados os resultados que abordam o conhecimento
do enfermeiro na atuação com o PICC no recém-nascido de alto risco.
Relativo à indicação do acesso central, obtivemos mais de um item como
resposta, sendo 11 por acesso venoso precário, seguidos de 10 por
necessidade de um acesso por um período superior a seis dias e três por
necessidade do acesso por mais de 12 meses.
Todo recém-nascido que necessite de infusão hidroeletrolítica por um período
superior a 06 dias tem indicação de um PICC(3,8). Este deve ser a primeira
escolha, desde que o recém-nascido tenha condições clínicas, como boa
perfusão periférica, normotérmico, hidratado, com saturação de oxigênio acima
de 90%. Este procedimento deve ser eletivo, não podendo ser realizado em
situação de urgência.
O enfermeiro, ao selecionar o tipo de dispositivo intravenoso que será
usado, deverá considerar o tratamento a ser realizado, a condição clínica do
recém-nascido e a disponibilidade do material e pessoal(1,2). Diferente das
dissecções venosas o PICC é deve ser instalado logo que o RN tenha
condição para ser submetido ao procedimento, quando a rede venosa ainda
estiver preservada, pois a presença de hematomas decorrentes das punções
venosas anteriores, dificultam a progressão do cateter de silicone.
As veias de eleição para inserção do PICC citadas pelas participantes
foram: nove na basílica; cinco na antecubital mediana; três na antebraquial
mediana; uma cefálica e uma sem resposta. Salientamos que alguns
enfermeiros responderam mais de um item nesta questão.
A veia basílica, por ter uma anatomia favorável, ser calibrosa e ter um
menor número de válvulas tem sido a mais citada nos estudos, seguida da
veia cefálica(3, 8,9). A sua localização facilita a manipulação durante a troca do
curativo e dos dispositivos utilizados para melhorar a acurácia da terapia

intravenosa. Os sítios mais freqüentes de inserção do PICC foram: veia
basílica, 56,6%; veia cefálica, 25%; veia metacarpiana, 3%; veia pedial,
1,2%;e entre as veias safena interna e externa 1%(10).
Observamos nos resultados que ainda há desconhecimento na veia de
eleição, pois a veia cefálica obteve apenas uma resposta. A veia basílica é a
mais utilizada, seguida da veia cefálica, quando a rede venosa está preservada.
A busca por outros locais de inserção é decorrente da rede venosa limitada,
freqüentemente presente no recém-nascido prematuro, em virtude das punções
para terapia intravenosa e para coleta de sangue para os exames laboratoriais.
Todos os itens citados como cuidados com o PICC são imprescindíveis
ao tratamento com o PICC, razão pela qual foi obtido mais de um item como
resposta. Em relação ao cuidado, dois itens foram citados por todos os
entrevistados, a saber: 17 vezes lavar o PICC com água destilada antes e
após a medicação e lavar as mãos antes e após o manuseio com o PICC,
seguidos de 15 respostas da troca de curativos a cada 07 dias; da realização
de raio-X após a inserção do cateter e da limpeza das torneiras com álcool a
70%; 13 relatos da troca de torneiras; 05 da lavagem do cateter 03 vezes ao
dia e 03 relatos do uso de seringas de 10ml.
Percebemos que, apesar de reconhecerem a importância de lavar o
PICC antes e após a medicação, o mesmo não ocorre em relação à lavagem
do cateter no início de cada turno, quando o recém-nascido é manuseado, a
fim de identificar complicações, como obstrução por falta de infusão ou por
interação de medicamentos, que precipitam ocluindo a luz do cateter.
Em nossa vivência dentro da unidade após elaboração e operacionalização
do protocolo de cateter observamos a melhoria da qualidade do cuidado
prestado na assistência.
A manutenção está relacionada com o cuidado dispensado durante a
assistência. A infusão deve ser contínua, uma vez que não utilizamos a
solução de heparina para manter o cateter pérvio. A salinização do cateter
deve ser feita com uma seringa de 10 ml, que tem menor pressão, reduzindo
o risco de rompimento acidental do cateter(11,12).
No que diz respeito ao curativo do PICC, os participantes consideraram
Indicação da instalação 
Acesso venoso precário........................................................................ 11
Necessidade do acesso central por mais de 12 meses............................ 03
Necessidade do acesso central por mais de 06 dias............................... 10
Total .....................................................................................................24
Local da instalação 
Cefálica................................................................................................... 1
Basílica.................................................................................................... 9
Antecubital mediana................................................................................. 5
Antebraquial mediana.............................................................................,, 3
Nenhuma resposta................................................................................... 1
Total ......................................................................................................19
Cuidados com o PICC 
Troca de curativos com 7 dias ou quando necessário............................... 15
Lavar o PICC antes e após medicações com água destilada..................... 17
Lavar O PICC 3 vezes ao dia.................................................................. 05
Realizar raio-x após a inserção para visualizar a ponta do cateter.............. 15
Trocar torneiras no máximo com 48 horas................................................ 13
Lavar as mãos antes e após o manuseio com o PICC............................... 17
Não utilizar seringas menores do que 10 ml.............................................. 03
Limpar as torneiras antes do manuseio com álcool á 70%......................... 15
Total...................................................................................................... 100
Finalidades do curativo 
Proporciona um ambiente estéril para o cateter.......................................... 13
Previne migração do cateter ......................................................................06
Evita danificação do cateter....................................................................... 12
Remova a qualquer momento desde que as bordas estejam soltas ou a película não ofereça segurança para o cateter...................................................................................................... 14
Nenhuma resposta.................................................................................... 01
Total........................................................................................................ 46
Atitudes dos enfermeiros diante das complicações 
Retira imediatamente o PICC................................................................... 02
Solicita raios-X ........................................................................................07
Suspende a infusão................................................................................... 05
Investiga a causa....................................................................................... 15
Total......................................................................................................... 29
Quadro 1. Conhecimentos dos enfermeiros na atuação com o PICC no recém-nascido de alto risco. Fortaleza, 2004.

mais de uma opção como importantes, quando marcaram as respostas por
considerarem corretas. A troca do curativo por falta de integridade da película
foi citada 14 vezes, seguida de proporcionar um ambiente estéril 13- vezes;
evita a danificação do cateter -12 vezes; previne a migração do cateter - 06
vezes e 01 sem resposta.
A maioria das participantes em relação à fixação do cateter respondeu
em consonância com a literatura, pois o cateter deve ficar fixo à pele com
uma película transparente, que seja impermeável aos microorganismos e
que permita a evaporação da água. No momento atual, a orientação para
recém-nascidos é que a troca deve ser feita quando as bordas estiverem
soltas ou o curativo sujo de sangue(3,12). Os enfermeiros ficam responsáveis
pela observação da integridade do óstio de inserção para a detecção precoce
de complicações.
A manipulação mínima faz-se necessária, pela facilidade com que pode
ocorrer o deslocamento acidental do cateter durante a troca do curativo,
além de assegurar menor trauma na epiderme do neonato, mantendo a
integridade cutânea muitas vezes comprometida pela própria imaturidade do
sistema.
Outra vantagem para o recém-nascido é que a película permite inspecionar
diariamente o local de inserção, o trajeto do cateter, os sinais de infiltração e
edema, isquemia e infecção(9).
Neste contexto, é imprescindível o papel do enfermeiro, o qual fica
responsável pela escolha do tipo de curativo a ser utilizado dentro da
unidade, bem como pela realização do procedimento técnico. Cabe ao
profissional de enfermagem a vigilância continua para detecção de alterações
relacionadas à infecção da corrente sanguínea, uma vez que este permanece
a maior parte do tempo prestando assistência ao cliente(13).
No que diz respeito ao curativo do PICC, os participantes consideraram
mais de uma opção como importantes, quando marcaram as respostas por
considerarem corretas. A troca do curativo por falta de integridade da película
foi citada 14 vezes, seguida de proporcionar um ambiente estéril 13- vezes;
evita a danificação do cateter -12 vezes; previne a migração do cateter - 06vezes e 01 sem resposta.
Quanto à fixação do cateter, a maioria das participantesrespondeu em
consonância com a literatura, pois o cateter deve ficar fixo à pele com uma
película transparente, que seja impermeável aos microorganismos e que
permita a evaporação da água. No momento atual, a orientação para recémnascidos
é que a troca deve ser feita quando as bordas estiverem soltas ou
o curativo sujo de sangue(3,12). Os enfermeiros ficam responsáveis pela
observação da integridade do óstio de inserção para a detecção precoce de
complicações.
A manipulação mínima faz-se necessária, pela facilidade com que pode
ocorrer o deslocamento acidental do cateter durante a troca do curativo,
além de assegurar menor trauma na epiderme do neonato, mantendo a
integridade cutânea muitas vezes comprometida pela própria imaturidade do
sistema.
Outra vantagem para o recém-nascido é que a película permite inspecionar
diariamente o local de inserção, o trajeto do cateter, os sinais de infiltração e
edema, isquemia e infecção(9).
Neste contexto, é imprescindível o papel do enfermeiro, o qual fica
responsável pela escolha do tipo de curativo a ser utilizado dentro da
unidade, bem como pela realização do procedimento técnico. Cabe ao
profissional de enfermagem a vigilância continua para detecção de alterações
relacionadas à infecção da corrente sanguínea, uma vez que este permanece
a maior parte do tempo prestando assistência ao cliente(13).
Diante das complicações do PICC, 15 respostas foram marcadas para
a investigação da causa; 07 para a solicitação raios-X; 05 suspensão da
infusão e 02 para a retirada do cateter imediatamente. Os enfermeiros
consideraram mais de uma resposta neste item por considerarem importante.
Os profissionais sentem dificuldades em investigar as causas das
complicações, pois esta situação é vivenciada no quotidiano da UTIN . A
falta de infusão contínua leva à obstrução do cateter que culmina com uma
desobstrução ineficaz, ocasionando a perda, em razões da complexidade que
envolve a remoção de coágulos em um cateter de diâmetro interno pequeno.
Outro problema freqüente no RN é a presença de edema por hipoalbuminemia,
que leva muitas vezes à remoção precoce deste por suspeita de infiltração.
Para confirmação do posicionamento da ponta do cateter em um vaso central,
faz-se necessária a realização de um raio-X de controle.
A manutenção segura do cateter reduz o risco de perda antes do término
do tratamento. A escolha da solução utilizada para esse fim é a salina a
0,9%. Para assegurar a permeabilidade do cateter, este deve ser testado
por turno por um membro da equipe de enfermagem.
Diante desta incorporação tecnológica, deve ser um compromisso
moral da enfermagem conduzir a terapia intravenosa da forma mais eficiente
e menos traumática para o RN(14).
5. CONCLUSÃO
O PICC nos serviços de Neonatologia está se tornando mais freqüente,
apesar do pouco tempo de uso desta tecnologia dentro das unidades de alto
risco. Por ser um dispositivo novo, a necessidade de qualificação dos
profissionais se faz necessária para garantir a qualidade na assistência.
Observamos lacunas na fundamentação teórico-prática dos enfermeiros
que prestam assistência. Em relação à indicação do PICC foram obtidas 11
respostas de acesso venoso precário. A veia de escolha foi à basílica com
nove indicações. Entre os cuidados com o PICC a lavagem das mãos e
a lavagem do cateter antes e após a medicação foram citadas por todos os
participantes. Diante das complicações a atitude dos enfermeiros foi investigar
a causa em 15 respostas. o ambiente estéril do curativo foi citado 13 vezes
nas respostas. Conclui-se que o manuseio deste dispositivo requer
conhecimento, destreza e habilidade por parte dos enfermeiros e membros
da equipe de saúde.
1. Lourenço SA, Kakehashi TY. Assistência de enfermagem pré e
pós – inserção imediata do cateter venoso central de inserção
periférica em pacientes neonatal. Nursing 2003; 63: 24.
2. Phillips LD. Manual de terapia intravenosa. 2ª ed. Porto Alegre
(RS): Artmed; 2001.
3. Centers for Diesase Control and Prevention. Departament of Health
and Human Services. Intravascular device - related infections
preventions; guidelines availability: notice. Atlanta (GO): CDC; 2002.
4. Silva GRG, Nogueira MFH. Terapia intravenosa em recémnascidos.
Rio de Janeiro (RJ): Cultura Médica; 2004.
5. Polit DF, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem.
3ª ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 1995.
6. Aquino KS. Rotatividade das enfermeiras. Hospital, Administração
e Saúde 1992; 16(2): 74.
7. Barros SMO, Ribeiro CA, Sumita SLN, Cunha ICKO, Granitoff N,
Abrahão ARB, et al. Pós-Graduação lato- sensu em Enfermagem
na Universidade Federal de São Paulo. Acta Paul Enferm 1998;
11(esp): 17-21.
8. Richtmann R, Silva LPS, El-Far F, Amarante JMB, Kawagoe JY,
Konkewicz LR, et al. Diagnóstico e prevenção das infecções
hospitalares em neonatologia. São Paulo (SP): APECIH; 2002.
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através do filtro bacteriológico em prematuros (dissertação).
Fortaleza (CE): Universidade Estadual do Ceará; 2003.
10. Herrera CR, Mayor SJ, Vasquez TML. El cateter venoso
percutâneo: uma opcion económica y segura para niños
pretérmino de muy bajo peso. Colômbia Méd 1996; 27: 11-51.
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preventions; guidelines availability: notice. Atlanta (GO): CDC;
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14. Leite JL, Dantas CC, Fonseca JM, José SP, Stipp MAC. A
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decorrentes do uso de cateter venoso periférico em pacientes
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15. Nascimento EMF. Sistema fechado para infusão venosa: por
quê? Nursing 2000; 3(27): 20-5.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

COMO FAZER PARA CONHECER MEDICAMENTOS

SEI QUE MUITAS DAS VEZES PROFISSIONAIS SÃO LANÇADOS NO MERCADO DE TRABALHO COM O BÁSICO DE CONHECIMENTO TEÓRICO/PRÁTICO, PORÉM ISTO NÃO É JUSTIFICATIVA PARA ERRAR, POIS E DEVER DO PROFISSIONAL BUSCAR CONHECIMENTO,PRINCIPALMENTE DE MEDICAMENTOS, ANTIGAMENTE OS ALUNOS DE ENFERMAGEM  ERAM OBRIGADOS A FORMAREM SEU PRÓPRIO BULÁRIO, AS ESCOLAS EXIGIAM QUE OS ALUNOS PESQUISASSEM A RESPEITO DOS MEDICAMENTOS E TODA BULA QUE CONSEGUISSEM TINHA QUE SER LIDA ,ENTENDIDA E COLOCADA EM UMA PASTA CATÁLOGO EM ORDEM ALFABÉTICA, ESTOU FALANDO ISTO PORQUE ANTES DE SER ENFERMEIRA, FUI AUXILIAR DE ENFERMAGEM E EU TINHA MEU BULÁRIO QUE NO FINAL DO CURSO VALEU ATÉ NOTA, E ISTO POSSO AFIRMAR ME AJUDOU MUITISSIMO, POIS FEZ CRIAR EM MIM UM INTERESSE EM CONHECER OS MEDICAMENTOS QUE OUTRORA EU IRIA ADMINISTRAR NOS CLIENTES/PACIENTES.
ENTÃO VAMOS LÁ, A PARTIR DE AGORA, MONTE SEU BULÁRIO, PESQUISE NA INTERNET, RENOVE, POSSO AFIRMAR QUE É MARAVILHOSO ADMINISTRAR QUALQUER MEDICAMENTO COM SEGURANÇA, É LINDO SABER ONDE ELE VAI ATUAR, QUAL SEU MECANISMO DE AÇÃO, O SABER É MAGNIFICO ,CONQUISTA ESPAÇO E SALVA VIDAS.

CUIDANDO DA VIDA COM EXCELÊNCIA

ESTE TEM QUE SER O OBJETIVO DE TODO ENFERMEIRO.
POIS ESTÁ PROFISSÃO TEM QUE SER CARACTERIZADA COMO UM DOM, POIS É A ÚNICA ONDE ERRAR NÃO É HUMANO,  E TAMBÉM O ERRO COMETIDO A MAIORIA DAS VEZES NÃO TEM CONSERTO, CUSTA A VIDA DE OUTRA PESSOA.
NÃO CONSIGO ENTENDER DETERMINADAS COISAS QUE ACONTECEM , POIS NINGUÉM É ESCOLHIDO PARA SE TORNAREM ENFERMEIRO/AUXILIAR OU TÉCNICO DE ENFERMAGEM, SÃO AS PESSOAS QUE ESCOLHEM SER ENFERMEIROS/AUXILIAR OU TÉCNICO DE ENFERMAGEM.
SENDO ASSIM UMA ESCOLHA DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, ONDE O INDIVIDUO INVESTE DINHEIRO, TEMPO E MUITAS VEZES VIDA,POIS DEIXA DE VIVER COM SUA FAMÍLIA ,DEIXA DE TER VIDA SOCIAL, TUDO EM PRÓ DE SUA PROFISSÃO, E DE REPENTE ,POR UM VACILO,UMA FALTA DE ATENÇÃO OU NA MAIORIA DAS VEZES FALTA DE  CONHECIMENTO MESMO, PRONTO ESTA FEITO A TRAGÉDIA, E NÃO TEM VOLTA.
COSTUMO DIZER QUE MEDICAÇÃO INFUNDIDA NÃO DA PARA SER RETIRADA, ENTÃO SE CERTIFIQUE ANTES, SE A MEDICAÇÃO É A CORRETA, SE A DATA DE VENCIMENTO ESTÁ EM DIA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO É ADEQUADA, SE O CLIENTE/PACIENTE É O CORRETO, IMPORTANTE CONHECER REAÇÕES ADVERSAS POSSÍVEIS, E PELO AMOR DE DEUS SE HOUVER DÚVIDA POR MENOR QUE SEJA """ N Ã O  A D M I N I S T R E"", PERGUNTE QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS, ESTÁ OCORRENDO ERROS CHULOS ,QUE PODERIAM SER EVITADOS .
 REFLITA E FAÇA A DIFERENÇA.........